As vantagens de uso da computação em nuvem estimulam muitas empresas a migrarem aplicativos e cargas de trabalho para nuvens públicas e privadas em um sistema compartilhado. No entanto, é fundamental planejar o processo de migração a fim de evitar problemas relacionados à segurança dos dados. Afinal, o mau planejamento ou até mesmo a ausência dele pode levar a surpresas desagradáveis, especialmente porque o ambiente híbrido conta com requisitos de segurança exclusivos. Por isso, a migração deve ser fundamentada no conceito do Cloud Secure by Design.
O que é Cloud Secure by Design?
Antes de explicar o que é o Cloud Secure by Design, é essencial destacar que nenhum mecanismo de segurança em nuvem faz todo o trabalho sozinho. Além disso, ainda não se chegou a um consenso sobre como deve ser o ambiente de segurança na nuvem ideal.
Como resultado, muitos dos produtos voltados ao aumento da segurança ainda estão evoluindo. Assim, nesse cenário, o Security by Design permite uma avaliação de riscos e a construção de uma estrutura para a tecnologia.
Em resumo, o termo "Security by Design (SbD)" refere-se a uma abordagem de segurança, cujo objetivo é formalizar o design da infraestrutura. Além disso, o SbD possibilita automatizar os controles de segurança, ao passo em que equipes de TI podem incorporar camadas de segurança em todo o processo de gerenciamento de TI.
Na prática, o SbD trata da codificação de arquiteturas padronizadas, repetíveis e automatizadas, para que os padrões de segurança e auditoria permaneçam consistentes em vários ambientes.
3 requisitos do Cloud Secure by Design para proteger implantações em nuvem híbrida
Nesta abordagem de segurança, 3 áreas merecem atenção especial: criptografia, segurança de terminal e controle de acesso.
1 - Criptografia
Certamente é a melhor forma de proteção de dados migrados para nuvem pública. Assim, todos os dados devem ser criptografados em todos os estágios. Assim como os dados confidenciais também precisam ser submetidos à criptografia.
Vale lembrar que todos os provedores de nuvem oferecem suporte à criptografia, mas não necessariamente por padrão. Portanto, os clientes precisam escolher o tipo de criptografia mais apropriada e segura para seu processo de migração.
2- Segurança do terminal
Quando os serviços de nuvem pública são acessados pela Internet pública, é necessário prestar atenção especial à segurança do terminal. Com isso, evita-se o risco de criar pontos de acesso para ataques virtuais e entradas de malware.
Os gateways da Web seguros (SWGs) utilizam filtragem de URL, defesa avançada contra ameaças (ATD) e detecção de malware para reforçar a conformidade com as políticas da Internet. Eles fornecem uma camada adicional de proteção contra ataques destrutivos, como ransomware, e permitem a adoção mais segura e eficiente de serviços baseados em nuvem.
3 - Controle de acesso
O controle de acesso específico da nuvem é necessário para que funcionários e fornecedores usem nuvens públicas e privadas. O logon único, ou SSO, além de outros recursos, podem minimizar os inconvenientes, mantendo o controle e o monitoramento de segurança.
Cabe salientar que construir a segurança na infraestrutura pública, privada ou híbrida, desde o início, mitiga riscos e minimiza problemas e perdas futuras, especialmente financeira, de confiabilidade e de credibilidade da empresa.
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