A Amnistia Internacional foi fundada em 1961, acreditando no poder das pessoas comuns para conseguir mudanças extraordinárias. Hoje em dia a Amnistia Internacional é um movimento global de pessoas que lutam pelos direitos humanos. A sua actividade é baseada no trabalho de investigação cuidadoso realizado por voluntários, e nas definições de direitos humanos aceites pela comunidade internacional. A Amnistia Internacional UK recolhe anualmente 10 milhões de libras, através das suas actividades de angariação de fundos, e é uma das cerca de 50 organizações nacionais que compõem o movimento global da Amnistia Internacional.
O desafio
Como uma organização activista a Amnistia Internacional está dependente da sua capacidade de recrutamento e retenção de apoiantes, encorajando o activismo e facilitando as suas campanhas. A sua presença online e estratégia de comunicações digitais ocupa um papel central em conseguir atingir estes objectivos. A organização recolhe noticias em tempo real e informação através de vídeo, blogs e fóruns, sempre e quando ocorrem actos que violem aos direitos humanos. Desta forma a Amnistia consegue responder rapidamente, comunicando notícias e novidades aos seus membros a às comunidades online, de forma a organizar protestos, petições e fóruns destinados a suportar as suas campanhas de direitos humanos.
Manter uma plataforma de alojamento eficaz para suportar a sua estratégia de comunicações é fundamental para o sucesso da Amnistia.
Antes de realizar a parceria com a Claranet a Amnistia trabalhou com diversas empresas de alojamento web, cada uma responsável por uma parte da sua infra-estrutura online.
Vários provedores costumavam cuidar dos nossos websites, e cada um tinha os seus próprios fornecedores de hosting que providenciavam diferentes níveis de serviço. Desta forma tudo estava a ser feito em "silos", o que se tornava difícil de gerir. Esta situação também expunha a organização a um nível significativo de instabilidade e risco. Se uma disputa ou um problema com algum dos fornecedores ocorresse, qualquer dos developers ou fornecedores poderiam desligar o site da Amnistia.Kamesh Patel, Director de IT, Amnistia Internacional
O ambiente disperso e complexo da plataforma de hosting não permitia que os dados dos utilizadores fossem integrados globalmente, o que significava que a organização tinha pouca visibilidade sobre os perfis dos utilizadores e a sua actividade online.
Sabíamos que com melhor acesso a esta informação vital, conseguíamos perceber se um visitante online era um activista, se era um contribuidor financeiro, ou se tinha alguma outra área de interesse. Isto permitiu-nos melhorar o suporte aos visitantes e assegurar que tinham acesso a tudo aquilo que necessitavam, o que por sua vez, nos ajudaria a encorajar e facilitar actividades de campanha.Kamesh Patel, Director de IT, Amnistia Internacional
Construir as fundações
Para impulsionar a sua estratégia online, a equipa de IT da Amnistia conduziu um ambicioso plano a três anos para reformular a sua plataforma online. Este projecto envolveu a consolidação e reengenharia de toda a infra-estrutura de hosting, com o objectivo de integrar totalmente todos os componentes, e proporcionar melhores capacidades de análise de dados e maior facilidade de utilização aos colaboradores e visitantes. Outros objectivos incluíam simplificar a gestão da plataforma e eliminar outras ineficiências, além de aumentar a fiabilidade e flexibilidade da infra-estrutura online.
Após uma análise competitiva de fornecedores a Amnistia escolheu os serviços de Managed Application Hosting da Claranet como base de suporte de toda esta transformação.
A Claranet ofereceu a solução mais completa, com um SLA que cobriu todo o serviço e garantiu a disponibilidade das aplicações.Kamesh Patel, Director de IT, Amnistia Internacional
Resultados
A primeira fase do projecto, concluída em 2010, envolveu a implementação da plataforma de Managed Application Hosting - para suportar o site www.amnesty.org.uk e o sistema de registo central da organização.
Após implementar a solução flexível e resiliente de alojamento da Claranet, a Amnistia consegui adicionar outras funcionalidades aos seus websites. Por exemplo, consegue fornecer uma função self-service aos visitantes que pretendem contribuir. Desta forma os visitantes do site podem tornar-se membros, simplesmente aderindo online.
Antes de termos a plataforma da Claranet, todas as actividades de e-commerce, onde os nossos membros requisitavam pacotes de informação, CDs ou outros materiais, tinham de ser realizadas manualmente dado que o nosso website e aplicações não suportavam essa capacidade. A Claranet auxiliou-nos a simplificar e automatizar os nossos processos de back-end, de maneira a que o nosso staff está mais liberto para se poder dedicar a outras tarefas como adicionar novas funcionalidades para suportar as nossas próximas campanhas.
Evoluindo para a cloud
Na segunda fase da sua re-estruturação a Amnistia está a integrar ferramentas de Social Media e a alterar o content management system (CMS) no qual o seu website é construído.
De acordo com Patel, isto aumentou a capacidade de evolução, à medida que os requisitos de capacidade online se alteram, e impulsionou a evolução para uma nova plataforma de alojamento, a plataforma de hosting virtualizado da Claranet (private cloud).
Ao passar para os serviços de private cloud da Claranet, a Amnistia tem agora os blocos base para suportar a constante evolução dos seus requisitos.
Por exemplo, recentemente realizamos uma campanha salientando as práticas da Shell, na Nigéria, e usando donativos, compramos um anuncio no Finantial Times. No ultimo minuto o Finantial Times retirou o anuncio o que enfureceu os nossos apoiantes. Como resultado a actividade na nossa blogosfera aumentou consideravelmente. Apesar do aumento de tráfego, os nossos websites não foram abaixo. A plataforma virtualizada da Claranet permitiu que os recursos de servidores pudessem ser dinamicamente alocados onde eram necessários.Kamesh Patel, Director de IT, Amnistia Internacional
A plataforma de cloud dedicada também permite à Amnistia eliminar o downtime.
Sobre uma perspectiva de business continuity e disaster recovery, esta plataforma é realmente completa. A Amnistia já não necessita de processos complexos quando pretende aumentar a infra-estrutura. E caso alguma coisa aconteça a um servidor, a plataforma permite que a realocação de recursos seja feita automaticamente de forma a garantir um uptime continuo. Agora temos a tranquilidade de saber que, o que quer que aconteça, um fornecedor terceiro não pode desligar o nosso website. Tudo está gerido em segurança no ambiente de cloud da Claranet.Kamesh Patel, Director de IT, Amnistia Internacional
Conclusão
A terceira fase da estratégia digital da Amnistia envolve o lançamento de um novo site no final de 2011. Esta fase marcará o final deste projecto a três anos, em que com o apoio da Claranet, a da infra-estrutura de hosting da Amnistia foi consolidada, simplificada ao mesmo tempo que se tornou mais robusta e flexível. Através de capacidades adicionais de análise de dados, a Amnistia pode relacionar-se mais eficazmente com os seus apoiantes.
De acordo com Patel, a infra-estrutura de cloud privada da Claranet continuará a ser a fundação da estratégia de comunicações digitais da Amnistia. A realização dessa estratégia permitirá à Amnistia Internacional continuar a cumprir a sua missão.