Desde o advento das tecnologias disruptivas, muitos segmentos produtivos obtiveram vantagens. Além das áreas de engenharia, os setores farmacêutico e médico estão entre os beneficiados com o uso de dados armazenados em nuvem, com base em arquiteturas de TI que permitem a análise de dados em tempo real.
Em tempos de pandemia de coronavírus, pesquisadores do Laboratório de Bioinformática e Química Computacional da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) utilizam banco de dados computacional para cruzar informações, a fim de comparar drogas antivirais já conhecidas e utilizadas no meio científico.
Neste artigo da Claranet, especialista em arquitetura em nuvem, saiba como o estudo de dados tem sido importante na busca pela cura do novo coronavírus.
Uso de banco de dados e estudo de medicamentos para o coronavírus
Mesmo antes da pandemia, o grupo de pesquisadores da Uesb já analisava dados armazenados em nuvem para estudar medicamentos que pudessem tratar outras doenças.
Mas assim que o novo coronavírus começou a se propagar no país, os cientistas passaram a aproveitar dados armazenados sobre vários substâncias como base de um novo estudo, que visa a encontrar a cura para o COVID-19.
De acordo com Bruno Andrade, um dos cientistas que coordena o grupo de pesquisa, a equipe já desenvolveu várias pesquisas com intuito de descobrir e mapear drogas destinadas ao tratamento de doenças como dengue, leishmaniose e esquistossomose.
Segundo Bruno, após o início da pandemia no Brasil, os pesquisadores decidiram testar as proteínas virais.
O estudo, então, foi norteado na finalidade de buscar moléculas com capacidade de inibir as proteínas virais e bloquear o processo de replicação do vírus.
Comparação de dados
O pesquisador Bruno Andrade enfatiza que a pesquisa trabalha, ainda, a primeira etapa do desenvolvimento de medicamentos.
Para isso, um banco de dados é utilizado a fim de realizar testes computacionais, envolvendo substâncias com potencial para combater a doença.
Desse modo, os resultados são posteriormente encaminhados aos laboratórios, que, por sua vez, executam uma série de exames de comprovação da eficiência da droga.
Em suma, a ideia é comparar drogas já conhecidas. Para isso, os cientistas fazem uso da estrutura de TI e da comparação computacional química com as moléculas que desejam pegar como amostra no banco de dados.
Assim, algumas moléculas são escolhidas. Depois, é feito um acoplamento (um encaixe computacional) para analisar se há ou não afinidade.
A realização da pesquisa contempla uma base de dados com, aproximadamente, 50 mil moléculas, todas naturais.
Desse total de moléculas, os cientistas separaram 40 compostos químicos, que podem ser testados contra o coronavírus.
Arquitetura em nuvem e banco de dados: aliados na resolução de problemas
As pesquisas médicas feitas pelo grupo de pesquisadores nos últimos anos mostram a efetiva importância da arquitetura em nuvem e da análise de dados para resolver ou mitigar problemas.
Assim como ocorre na medicina, aproveite essa tecnologia em sua empresa e faça dos dados um recurso essencial para tomadas de decisão e melhorias operacionais essenciais para seus negócios.
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