Em declarações à revista Executive Digest, o Head of Cloud & Security da Claranet Portugal falou do potencial deste mundo virtual para as empresas de vários setores de atividade.
Nos próximos anos vamos trabalhar, jogar, socializar e investir neste ecossistema, quer isso signifique participar numa conferência profissional num hotel virtual do Four Seasons, comprar um novo acessório de luxo para o nosso avatar digital, ou balançar pelo horizonte da cidade de Nova Iorque com o Homem-Aranha.
Vasco Afonso
Head of Cloud & Security - Claranet Portugal
A descrição é feita pelo Head of Cloud & Security da Claranet, Vasco Afonso, no âmbito de um artigo publicado na edição de fevereiro da revista Executive Digest, dedicado ao potencial do Metaverso – uma espécie de mundo virtual em 3D, onde os utilizadores poderão criar o seu avatar e interagir com outros utilizadores, trabalhar, conviver ou fazer compras.
Não é, portanto, de estranhar, que muitas empresas e investidores se estejam a posicionar neste ecossistema digital emergente, que alguns estimam ser uma oportunidade superior a um trilião de dólares.
Vasco Afonso acredita que o desenvolvimento do Metaverso será inicialmente mais orientado para o consumidor final, sobretudo ao nível da aposta nos jogos e no entretenimento, mas a indústria do retalho está também a posicionar-se neste domínio.
Marcas e empresas de artigos de luxo e vestuário como a Gucci, Nike, Burberry, Adidas e muitas outras já anunciaram planos para oferecer versões digitais dos seus produtos aos consumidores que procuram entrar neste mundo virtual.
Justificou Vasco Afonso:
É algo já expectável, pois sem matérias-primas para as empresas comprarem, sem armazéns ou excesso de stock para contabilizar, as margens de lucro serão consideráveis.