O Data & AI Director da Claranet Portugal falou à Executive Digest sobre as vantagens e desafios que a Internet das Coisas (IoT) vai trazer, de forma crescente, às organizações a nível global.
Hélder Pinheiro
Data & AI Director - Claranet Portugal
“Numa perspetiva económica, a IoT será presumivelmente um dos pilares da diferenciação e competitividade, com impactos na qualidade dos produtos e das soluções, do serviço ao cliente e preço final.”
A importância da IoT é assim definida por Hélder Pinheiro num artigo da Executive Digest sobre a ascensão da Internet das Coisas, no qual o Data & AI Director da Claranet considera que a otimização de operações será a prática com maior procura a usar este conceito tecnológico.
A monitorização do estado de saúde e prevenção de doenças ou condições fisiológicas, assim como a melhoria da produtividade humana, de forma geral, são também áreas que o representante da Claranet prevê terem um forte contributo da IoT que, segundo vários estudos de mercado, poderá representar um valor de mercado entre 5.5 e 12.6 triliões de dólares, em 2030.
Se o potencial financeiro da Internet das Coisas poderá representar um fator de mudança para a maioria das organizações, também os riscos que lhe estão associados constituem desafios a ter em conta. Neste contexto, Hélder Pinheiro destaca a cibersegurança como a mais premente:
Todos sabemos que a segurança é um desafio ininterrupto. No entanto, num prisma generalista, a IoT tem questões específicas de segurança inerentes à sua juventude e, até recentemente, falta de normas e standards.
A solução, de acordo com o Data & AI Director da Claranet, passa pela definição de regras e boas práticas comuns, pela garantia do ciclo de vida dos dispositivos ("coisas") através de firmware e de software, bem como pela implementação de mecanismos de autenticação e encriptação.
Hélder Pinheiro destaca ainda o papel das redes 5G para suportar todo o ecossistema de dispositivos IoT, graças à largura de banda oferecida e à capacidade de suportar mais dispositivos em simultâneo, diminuindo o efeito de latência nas comunicações.
“De algum modo o 5G é a promessa da infraestrutura, uma espécie de autoestrada que a IoT precisava para operar” – conclui.