Com o objetivo de reforçar a ideia de uma abordagem cada vez mais transversal da cibersegurança, a Claranet marcou presença na edição de 2022 da Cyber & Cloud Expo.
Vasco Afonso - Executive Director
David Grave - Cybersecurity Director
Claranet Portugal
“Podemos comparar a cibersegurança a um desporto de equipa: se alguém não fizer a sua parte, o trabalho dos restantes membros poderá ficar comprometido”. Em declarações à revista Computerworld, Vasco Afonso, Executive Director da Claranet, resumiu desta forma a visão que a empresa preconiza para uma abordagem eficaz à cibersegurança.
Num artigo publicado pela Computerworld Portugal no âmbito da Cyber & Cloud Expo 2022, os representantes da Claranet falaram de um novo cenário no qual o cibercrime veio para ficar, dos setores de atividade onde a cibersegurança está mais ativa e nas formas mais corretas de responder a estes desafios.
Em relação às áreas de atividade mais sensíveis às questões da cibersegurança, David Grave, Cybersecurity Director da Claranet, indicou os setores Financeiro, de Retalho, Saúde, a Indústria e os Operadores de Infraestruturas Críticas como os que mais trabalham ativamente nestes temas:
É natural que sejam estes os setores que mais se preocupam com a cibersegurança, uma vez que o nível de exposição ao risco de uma organização está diretamente relacionado com a sua dependência tecnológica, com a interligação com terceiros e com o tipo de dados que trata – mais ou menos sensíveis.
O mesmo representante referiu que se tem assistido a uma evolução positiva da consciencialização sobre a cibersegurança, do C-Level ao entry-level, sobretudo no empenho dos profissionais em salvaguardar a informação e os dados, mas alerta para a necessidade de as organizações adotarem uma abordagem totalmente nova para combater o cibercrime.
De acordo com David Grave, “as organizações já começaram a perceber que podem ser a próxima vítima e que basta um único computador infetado para comprometer toda a organização”, apostando assim em vários métodos de prevenção e proteção.
Temos assistido a uma adoção crescente de serviços de monitorização contínua 24/7 em SOC (Security Operations Center), à implementação de soluções de MDR (Managed Detection and Response) e Zero Trust, bem como à realização de auditorias e testes de penetração regulares.
Para os representantes da Claranet a solução passa assim por uma abordagem holística da Cibersegurança, focada não apenas na tecnologia, mas assumida como uma responsabilidade partilhada, em que cada sistema e pessoa desempenham um papel para um objetivo comum.
Vasco Afonso corroborou esta ideia, explicando as razões por que este é um desafio que deverá ser endereçado em conjunto: “É essencial passar a mensagem que o cibercrime veio para ficar e que não é um problema apenas do IT; é uma questão que afeta todos, mas que tem nas pessoas o seu elo mais fraco”.