Os novos tipos de ameaças à cibersegurança estão a colocar desafios acrescidos às empresas para protegerem a sua informação, e só a utilização de ferramentas inteligentes e uma postura proativa permitem ultrapassar esses riscos.
A ideia é defendida pelo Cybersecurity Manager da Claranet Portugal, António Ribeiro, num artigo de opinião publicado na edição 37 da revista Business.IT. Nesse artigo, o autor fala de um novo perímetro de cibersegurança, cada vez mais dinâmico e dependente do comportamento humano, bem como estratégias necessárias para o proteger.
Mais do que nunca, o nível de proteção das organizações passou a estar dependente de um perímetro de cibersegurança representado nas ações dos respetivos colaboradores".
No centro das estratégias apontadas por António Ribeiro está o recém-lançado Pulse – um serviço baseado numa ferramenta inteligente que faz a monitorização automática dos principais perigos e vulnerabilidades que cercam a informação das empresas –, do qual o autor destaca quatro medidas proativas que permitem prever “potenciais erros que nós, humanos, cometemos” e que as organizações devem seguir:
- Detetar credenciais expostas que os utilizadores indevidamente colocam em sites públicos e, desta forma, forçar uma redefinição das passwords;
- Detetar a criação de domínios semelhantes que irão ser usados em esquemas fraudulentos, utilizando o nome da organização, com potencial de provocar irreparáveis danos reputacionais;
- Garantir que o email usado se encontra devidamente seguro, já que este é o principal meio de propagação destas ameaças;
- Prevenir a exposição de documentos confidenciais que, por acidente ou não, são indevidamente expostos em sites públicos.
Só desta forma, garante o Cybersecurity Maganer da Claranet, as empresas conseguem ganhar uma nova visão dos ciber-riscos a que estão sujeitas e melhorar a sua postura de segurança.
Artigo completo na Business.IT