O futuro é digital. E nós?

À medida que as pessoas se tornam mais digitais, aumenta a necessidade de as organizações garantirem níveis de inovação e automatização que correspondam às expectativas criadas por essa digitalização da sociedade. O que nem sempre acontece à mesma velocidade.

Poderíamos justificar o hype tecnológico que vivemos de diferentes formas - todas elas válidas -, mas decidimos simplificar a partir de um dado transversal a diferentes gerações e independente de habilidades tecnológicas - um conceito destacado no Accenture Technology Vision 2020 Report: “Nós, pessoas pós-digital”.

Neste contexto, o termo pós-digital reflete exatamente a relação das pessoas com a tecnologia e as expectativas que elas criam face aos produtos e serviços tecnológicos disponibilizados pelas organizações. As pessoas lideram a adoção e consequente customização.

Um total de 6.4 horas é, segundo o Technology Vision Consumer Survey, o tempo médio que passamos online durante um dia - um número que ganha a ainda mais expressão quando percebemos que, em média, passamos 8 horas dos nossos dias a dormir. Mas, mais fascinante ainda é quando compreendemos a quantidade de informação que é produzida em cada minuto destas extraordinárias seis horas:

Claranet - um minuto na Internet

Aos dias de hoje, o termo smart antecede tudo o que conhecemos e poucos são os que identificam facilmente o antónimo de digital. A conclusão é, portanto, instantânea: à medida que a sociedade se torna cada vez mais digital, resta um caminho para as organizações - o mesmo!

Caminhamos para a inovação e automação de processos?

Claranet

Para além da forma como comunicamos e colaboramos, muito otimizada pela adoção tecnológica despoletada pela pandemia do COVID-19, surgiu a necessidade de garantirmos inovação nas organizações, impactando cada vez mais os processos com tecnologia de automação.

Este foi o principal tema de debate lançado na sessão Digital Workplace: Reinventing Business Processes, que a Claranet levou à recente edição 2021 do Building the Future.
Contando com a presença de diferentes perfis, setores e indústrias, a sessão permitiu uma reflexão sobre a verdadeira necessidade do Workplace Digital; e a conclusão de que este veio para ficar!

O mundo do trabalho está, de facto, diferente, e tecnologias ou conceitos como a automação, artificial intelligence, low-code/no-code, citizen developers ou citizen data scientists são pioneiros na promoção da destreza digital e do Workplace Digital.

Estas tecnologias permitem que, independentemente da experiência e conhecimento tecnológico de quem as usa, seja possível a idealização e também a criação de soluções de automação, despertando alguns benefícios para as organizações em pilares tais como:

  • Cliente - Capacidade de otimização da relação com o cliente;
  • Custos - Capacidade de redução de custos dos processos de negócio;
  • Informação - Capacidade de recolha de grandes volumes de informação, para análise e visualização dos dados;
  • Produtividade - Ganhos de tempo para tarefas de maior relevância no dia-a-dia de trabalho.

Podemos assim concluir que estas soluções são, de facto, promotoras da inovação contínua, embora algumas questões se mantenham: como vão as organizações iniciar o processo de interação com ferramentas estruturais de inovação e automação? Como vão as organizações adotar e implementar uma cultura de inovação? E como vão as organizações alcançar o tão desejado Workplace Digital?

O sucesso do Workplace Digital – Ouvir e dar voz às pessoas!

Uma das principais funções da Claranet, enquanto parceiro para o Workplace Digital, é auxiliar os seus clientes na idealização e implementação da “viagem tecnológica”. A abordagem de gestão da mudança, baseada na metodologia Prosci, permite superar o desafio de uma eventual reduzida destreza digital que a organização possa evidenciar e, paralelamente, garantir a implementação e manutenção das soluções de inovação, promovendo um ADN organizacional de evolução contínua.

É fundamental entender todo o processo como algo promotor de uma transformação organizacional e até mesmo cultural. Partindo deste raciocínio – e recuperando as conclusões da Expert Session da Claranet durante o Building The Future 2021-, encontramos quatro fatores críticos para o sucesso dessa transformação, resultantes da voz dos colaboradores, das suas necessidades e da análise do contexto organizacional:

  • Implementação de um processo de gestão da mudança;
  • A presença constante de sponsorship;
  • O envolvimento assíduo de todos os colaboradores;
  • Suporte na utilização e manutenção das soluções implementadas.

Medir a utilização e experiência dos colaboradores é cada vez mais relevante e, com base nos pilares de atuação acima mencionados é garantida a implementação da inovação, com a criação de soluções em modelos “rapid prototype”, alinhados com a correta abordagem de gestão da mudança. Desta forma é possível auxiliar a estratégia tecnológica das organizações e corresponder de forma eficiente à procura incessante pela tecnologia, algo que o ser humano “pós-digital” cada vez mais representa.

Mais sobre Digital Workplace

Written by Rafael Sardinha - Change Management Lead

Rafael Sardinha promove a Transformação Digital dos negócios através de uma visão orientada para as pessoas.

Certificado pela Prosci, possui experiência na liderança de programas de gestão de mudanças tecnológicas, construindo relacionamentos fortes e capacitando a Criatividade e Produtividade das Pessoas, com o objetivo de alcançar a felicidade no local de trabalho.