O futuro dos Datacenters depende cada vez mais da Cloud, e de infraestruturas hiperconvergentes, geridas por software, com uma importante componente de automação.
O contexto pandémico veio acelerar de forma significativa a procura por serviços de IT, reforçando ainda mais uma tendência que há muito se refletia no mercado.
Durante 2020 foi possível perceber como a nossa economia está assente em ferramentas digitais, ao mesmo tempo que verificámos que grande parte das organizações, apesar de terem iniciado antes o caminho da transição digital, tiveram necessidade de adaptar rapidamente as suas infraestruturas tecnológicas para continuarem a funcionar.
Este aumento súbito e urgente da procura tornou imperativo o reforço da capacidade dos Datacenters, de modo a dar resposta a cargas mais elevadas de informação e a necessidades acrescidas de processamento. Com isto, estas infraestruturas ganharam também uma flexibilidade sem precedentes para se adaptarem às novas exigências dos serviços, fazendo assim a transição para uma experiência “As-a-Service” e entregando velocidade e agilidade.
Os datacenters inteligentes, com a capacidade de serem autónomos, resilientes e mesmo “self-healing”, surgem como a resposta mais adequada às exigências dos recursos de IT baseados em Cloud, sendo usados as-a-service.
Graças à utilização de soluções por software verdadeiramente disruptivas e hiperconvergentes - que funcionam como uma poderosa layer de gestão dos recursos de processamento, memória, armazenamento e redes – estes datacenters possibilitam às organizações transitar para a próxima geração de infraestruturas de forma rápida, segura e adaptada às necessidades específicas, num dado momento.
O poder do software
O Datacenter definido por software atingiu hoje a sua maturidade, e as suas capacidades de flexibilização e integração com a Cloud servem cada vez mais de modelo preferencial para as organizações.
De acordo com um estudo da Frost & Sullivan, 71% dos líderes globais de tecnologia de infraestrutura preferem um único ponto de gestão para todos os seus recursos de computação, armazenamento e rede, enquanto 72% estão em processo de implementação de uma Cloud Híbrida, integrando assim recursos de Datacenter e de Cloud Pública.
Esta capacidade de gestão da infraestrutura, somada às características de analítica e automação das operações, permitem uma utilização mais eficaz e eficiente, quer a nível dos próprios sistemas, quer na forma como estes são utilizados e entregues aos serviços que suportam. Torna-se mais simples o “deploy” de plataformas e sistemas em velocidade e escala, a criação de Infraestruturas dedicadas a qualquer workload, bem como ter operações de DevOps muito mais ágeis.
Com a nova geração de datacenters é possível aumentar a eficiência das equipas de infraestruturas de TI com um menor custo operacional, conseguindo-se uma capacidade de implementação de plataformas à velocidade e escala da Cloud.
Se é crucial as organizações apostarem cada vez mais na agilidade e na rapidez de decisão, com um foco cada vez maior no negócio, é aqui que um Service Provider como a Claranet pode fazer a diferença: tornando a plataforma de IT dos clientes ágil e eficiente, possível de usar como um serviço, com todas as garantias de segurança, resiliência e eficiência dos seus sistemas – e com menor custo total de operação.