De que forma estão as organizações a utilizar as ferramentas digitais em prol da produtividade? Rafael Sardinha, Change Management Manager da Claranet, explica como uma estratégia de Digital Workplace pode fazer toda a diferença.
Rafael Sardinha
Change Management Manager - Claranet Portugal
Em artigo de opinião publicado na edição #43 da revista IT Insight, Rafael Sardinha falou da importância de as organizações entenderem a verdadeira utilidade do Workplace Digital, de forma a aproveitarem todo o potencial para aumentar a sua produtividade.
Definindo-o como um modelo ou “uma estratégia que integra simultaneamente tecnologia, processos e pessoas”, Rafael Sardinha reafirma a importância do Workplace Digital para a promoção de maior agilidade e ligação aos colaboradores, explorando sempre tecnologias e abordagens orientadas ao consumidor.
No entanto, alerta para a diferença entre dispor da tecnologia e utilizá-la com ganhos efetivos para as organizações:
Num passado recente, o foco estava na disponibilização da tecnologia, com as empresas a passar por momentos como a aquisição, configuração e disponibilização. Hoje, quando falamos de soluções de colaboração digital e otimização da produtividade dos colaboradores, já uma grande parte das organizações tem a sua solução identificada.
A chave passa, assim, pela definição de uma estratégia de Digital Workplace.
Aumentar a produtividade… em três etapas
1- Promoção e adoção de cultura digital
Muitas pessoas não pensam no digital como primeira opção, apesar de fazerem uma utilização básica de várias ferramentas digitais de colaboração. As organizações deverão assim promover uma cultura digital totalmente centrada nas pessoas, que seja suportada por um processo de adoção contínua para aumento de utilização da tecnologia.
2- Otimização da experiência dos colaboradores
As soluções digitais deverão ser pensadas e adotadas com base na experiência e na necessidade dos colaboradores, ligando tecnologia e pessoas de forma hábil e eficaz.
3- Inovação e customização
Após dominar a tecnologia, as organizações deverão apostar nos processos de customização e inovação para potenciar as ferramentas digitais. Os assistentes virtuais com IA são um exemplo de uma ferramenta que permite reduzir o erro, otimizar o tempo, bem como recolher e analisar informação, libertando os colaboradores para tarefas mais complexas e importantes.
Em jeito de resumo, Rafael Sardinha refere que muitas organizações já estão no digital, “mas nem todas vivem o digital”. Defende, por isso mesmo, uma estratégia centrada nas pessoas, que permita tornar “a força de trabalho mais produtiva “e preparada para antecipar e acompanhar as necessidades do mercado”.
in IT Insight (pág. 31)