A mudança sempre fez parte da dinâmica natural e diária das organizações, seja por necessidade ou simples determinação. Mas o impacto da pandemia acelerou esses processos de mudança: o trabalho remoto surgiu como a principal resposta a esse impacto e aumentou a dependência das empresas em relação ao digital, obrigando-as a criar rapidamente projetos de adoção tecnológica, de modo a responder ao contexto adverso em que passámos a viver.
Esta necessidade quase instantânea de mudar trouxe às organizações situações de incerteza, sobretudo em relação à capacidade de acompanhar a velocidade de execução para uma nova adoção tecnológica.
A título de exemplo, um estudo da Gartner divulgado algumas semanas após vários países decretarem o confinamento, revelava que 54% dos líderes de RH percecionavam como fraca a capacidade da sua organização para promover o trabalho remoto.
Também alinhado com esta perspetiva, um estudo do World Economic Forum, lançado em julho, permite perceber diferenças entre a visão e o panorama atual nas organizações, de acordo com a perceção dos perfis com poder de decisão.
Visão vs. panorama atual - Digital Transformation: Powering the Great Reset, World Economic Forum
De resto, esta adoção tecnológica sem precedentes acabou também por impactar as prioridades dos CIO. De acordo com o estudo da McKinsey «How CIOs can weather the coronavirus crisis», os responsáveis-máximos pelos departamentos de TI redirecionaram a sua atenção para a transformação tecnológica das respetivas organizações, bem como para a implementação de novas formas de trabalho, suportadas pelo digital workplace.
Perante um cenário post-covid, importa perceber qual o modelo mais adequado para levar a bom-porto os processos de transformação.
Abordagem Claranet para cenários Fast-Change
Como empresa tecnológica e promotora da visão de Modern Workplace em todos os seus clientes, a Claranet não só considera relevante a capacidade de mudança, mas também a velocidade e agilidade que as organizações conseguirão incutir neste processo de transformação.
Neste contexto, o “fast-change” surge como um imperativo no acompanhamento ao Reset Tecnológico.
Centrada na metodologia da PROSCI, a visão e abordagem “fast-change” da Claranet para a adoção das novas tecnologias é orientada por três fases, com igual peso e complexidade: Current, Transition e Future State. Hoje, orientados pelo reset tecnológico que vivemos, o estado de transição deve ser cada vez mais ágil, mais veloz e mais centrado em cenários específicos, permitindo às organizações um alcance mais célere do estado pretendido: Future State.
Alguns projetos de adoção “custom made”, todos baseados em trabalho remoto, permitem perceber como um cenário de “fast-change” pode impactar de forma positiva vários setores de atividade: visitas virtuais a lares de 3ª idade; certificações virtuais; e gestão remota de equipas e armazenamento.
A Claranet está focada em promover a adoção tecnológica com base em necessidades concretas, através do desenvolvimento de cenários de fast-change para incorporar, de forma simples e num curto espaço de tempo, em contextos de trabalho remoto.
Com esta abordagem garante a transição tecnológica das organizações, a implementação do Hybrid Workplace, a promoção de uma cultura digital e de conhecimento adaptativo. E, acima de tudo, ajudar os nossos clientes a criar bases sólidas para uma evolução contínua, acompanhadas por um conceito de “Tudo como um Serviço” (XaaS) e suportada pelo potencial da tecnologia.