A resposta à nova urgência de trabalho remoto está nas soluções de Workplace, mas só uma abordagem transversal da tecnologia garante a continuidade dos negócios com resultados eficazes.
O período excecional de pandemia gerou nas empresas uma necessidade inadiável de criar postos de trabalho remoto em larga escala. Essa necessidade acelerou de forma drástica os processos de transformação digital e permitiu a continuidade dos negócios na maioria dos casos, embora tenha exposto as fragilidades de fazer essa adoção à pressa.
Num artigo de opinião publicado na edição de maio da revista digital IT Insight, António Maia explica como é que as organizações podem resolver essas fragilidades e manter os níveis de produtividade dos seus colaboradores em trabalho remoto.
Sabemos que ter uma dúzia de colaboradores em trabalho remoto durante parte do mês é bem diferente do que ter 500 colaboradores a trabalhar a partir de casa, oito ou mais horas por dia, durante alguns meses seguidos. E sabemos que, quanto melhor as empresas acautelarem este tipo de situações, melhor poderão responder a situações adversas e, inclusive, aumentar níveis de produtividade.”
Este responsável defende que não basta as empresas apostarem no binómio hardware/software para reproduzir as condições de trabalho que têm nos escritórios. É também necessário ter uma visão longo prazo e apostar numa visão transversal da tecnologia, acautelando as dificuldades associadas a estes cenários. “Isto só é possível com uma elevada capacidade e know-how por parte dos providers de soluções de Workplace” - defende.
Para António Maia, há vários pontos a preparar quando se cria postos de trabalho remoto, a começar na segurança do acesso à informação. Mas não só: é necessário acautelar a capacidade da infraestrutura usada, a operacionalidade permanente dos sistemas, a criação de workflows adaptados às circunstâncias e a preparação dos recursos humanos.
“A complexidade não está propriamente na utilização conjunta destes processos, mas na sua aplicabilidade rápida, em larga escala e de forma ágil.”
Qualquer processo de resposta a uma urgência requer preparação e solidez de processos, sob pena de inviabilizar a prazo o sucesso das alterações efetuadas, funcionando como mais um obstáculo dentro de um cenário, já de si, adverso.”
Na criação de uma estrutura de trabalho remoto à prova de futuro, o Workplace Design & Adoption Director da Claranet defende a aplicação de dez regras ligadas às TI que as empresas deverão seguir para alcançar o sucesso:
- Soluções de comunicação robustas;
- Devices adequados às necessidades numa prática de “Choose Your Own Device”;
- Software e aplicações “ready to use” em modelo cloud;
- Compra de soluções rápidas e transparentes;
- Suporte diversificado, da implementação até à utilização;
- Soluções integradas de segurança;
- Managed Services Inteligentes;
- Capacitação digital dos colaboradores;
- Adoção das TI como um serviço;
- Capacidade de gerar dados para entender e melhorar comportamentos das pessoas.
Na relação direta entre as soluções de Workplace adotadas para trabalho remoto e a produtividade, António Maia acredita que só os providers com soluções transversais de TI,
elevada capacidade de entrega e muito know-how de suporte conseguirão transformar as organizações para funcionarem de modo 100% digital.
Artigo completo na edição #25 da IT Insight (maio de 2020).