A Human Resources Director da Claranet Portugal defende uma mudança de mindset das organizações e das pessoas para mitigar os riscos associados à adoção do digital Workplace e promover a sustentabilidade.
Catarina Graça
Human Resources Director - Claranet Portugal
No âmbito do projeto editorial 2050.Briefing, com o qual a revista Briefing promove a reflexão sobre as mudanças em curso nas áreas de sustentabilidade, eficiência, inovação, mobilidade e pessoas, Catarina Graça falou da importância das pessoas nos processos de transição em curso.
A responsável pelos recursos Humanos da Claranet vincou que as organizações deverão ter uma boa estratégia de mudança nos projetos de transformação digital, apostando em políticas, procedimentos e governance apropriados, de modo a capitalizar oportunidades, mitigar riscos “e endereçar os desafios que vão surgir”.
No entanto, são as pessoas que fazem toda a diferença:
A tecnologia é somente um meio para alcançar a transformação digital. De nada adianta investir em hardware e software se o peopleware não estiver preparado.
Neste contexto Catarina Graça sublinha a importância de as organizações terem abordagens diferentes para diferentes gerações de colaboradores. Os novos consumidores, clientes e colaboradores associados à Geração Z, “que nasceu digital, conectada, móvel e que nunca viveu num mundo sem internet”, é um dos exemplos destacados pela representante da Claranet: “são pessoas com uma exigência tecnológica muito maior do que as gerações anteriores”, explica.
A solução passa por uma mudança cultural nas organizações, orientada para o futuro e com a participação das equipas na transição desde o início, sem esquecer a promoção do equilíbrio entre o espaço virtual e o espaço físico.
A transformação digital implica uma mudança de mindset das pessoas, mas começa na mudança de mindset dos colaboradores e tem de ser transversal a toda a estrutura.
Catarina Graça defende que esta mudança é essencial para tornar as organizações mais sustentáveis, através da promoção da colaboração, da agilidade, da análise e da criatividade. “Qualquer empresa que escolha manter os tradicionais modelos de negócio e de gestão não vai ter capacidade de competir num mercado que é agora global, chegar a novos consumidores ou clientes, atrair talento ou garantir o nível de inovação que promova resultados,” conclui.
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